A Importância da Reputação na Era da Desinformação: Insights da Pesquisa “Como o Brasileiro se Informa?”

Capa de pesquisa que mostra como o brasileiro se informa
Capa de pesquisa que mostra como o brasileiro se informa
Pesquisa compara dados de 2016 e 2024

Vivemos em uma era onde a informação é abundante e acessível, mas nem sempre confiável. Recentemente, tive a oportunidade de acessar uma pesquisa extremamente relevante graças ao grupo Sinapse Conteúdos de Comunicação em Rede, que considero a melhor curadoria na área de marketing. Sob a coordenação de Rodrigo Cogo, um nome que dispensa apresentações para quem é da área de Relações Públicas, o grupo tem sido uma fonte inestimável de conhecimento e insights.

Sobre a Pesquisa

Em sua terceira edição, a pesquisa “Como o Brasileiro se Informa?” foi concebida e implementada pela Fundamento Análises, unidade da Fundamento Grupo de Comunicação especializada em Business Intelligence, com o apoio institucional da ANER – Associação Nacional de Editores de Revistas e do Instituto Palavra Aberta. Realizada entre os dias 05 de junho e 04 de julho de 2024, contou com a participação de 1.321 brasileiros acima de 18 anos, contemplando todas as regiões do país, gêneros, grau de escolaridade, classe econômica e situação de trabalho.

A metodologia utilizada foi a pesquisa quantitativa com preenchimento online em plataforma automatizada, com a adoção de questionário estruturado, incluindo perguntas fechadas de múltipla escolha e abertas para menções espontâneas. A amostra alcançada tem validade estatística em relação à população atual do Brasil. O índice de confiança é de 95% e a margem de erro é de 5%.

Desafios na Era da Desinformação

Entre os entrevistados, 13% (ou 172 participantes) atuam nas áreas de marketing, comunicação e imprensa. Apesar de lidarem com a notícia e a apuração de conteúdo diariamente, esses profissionais também enfrentam desafios significativos quando se trata de fake news. A pesquisa revelou que 52% dos profissionais de marketing já compartilharam notícias falsas sem saber, e 55% não sabem dizer se já receberam notícias manipuladas por IA. Esses índices são superiores à média geral dos participantes. Isso te surpreende?

Os profissionais de imprensa também não estão imunes: 55% admitiram ter compartilhado fake news e 55% não conseguem identificar se já receberam conteúdo manipulado por IA. Para os profissionais de comunicação, esses números são 43% e 40%, respectivamente. Como podemos melhorar essa situação?

Credibilidade das Fontes

A pesquisa também destacou a importância da credibilidade das fontes de informação. Profissionais de marketing, comunicação e imprensa mostraram desconfiança em relação a lideranças religiosas, empresários e porta-vozes de empresas. Entre os profissionais de marketing, 56% nunca confiam em lideranças religiosas, e o mesmo percentual se aplica a empresários. Para os profissionais de comunicação, os maiores índices de desconfiança estão nos influenciadores em redes sociais (61%) e políticos (48%). Já para os de imprensa, influenciadores em redes sociais (66%) e personalidades e celebridades (62%) são os menos confiáveis. Você confia nas mesmas fontes?

Evolução dos Números (2016-2024)

Comparando com a primeira edição da pesquisa em 2016, observamos algumas mudanças significativas. O acesso aos portais de notícias se manteve estável após uma alta em 2018, enquanto as redes sociais ampliaram sua preferência, chegando a 21% dos entrevistados em 2024. Jornais impressos, rádios e grupos de WhatsApp não tiveram variação expressiva, mas a TV voltou a subir na preferência dos participantes após uma redução em 2018. O que isso nos diz sobre a evolução do consumo de notícias?

Comparativo com Edições Anteriores

O comparativo com as edições anteriores da pesquisa revela que cresceu a desconfiança dos brasileiros em relação aos meios de comunicação. Esse índice é mais notório nas redes sociais (35%) e na TV e nos sites de notícias, com 17% dos respondentes afirmando que nunca confiam nesses canais. Em complemento, todas as avaliações “Sempre confio” e “Frequentemente confio” apresentaram reduções, sendo as mais expressivas em relação à TV e ao rádio.

Índice de Confiança

  • Jornal Impresso: 13% sempre confiam, 34% frequentemente confiam, 37% às vezes confiam, 16% nunca confiam.
  • TV Aberta: 8% sempre confiam, 30% frequentemente confiam, 40% às vezes confiam, 22% nunca confiam.
  • TV por Assinatura: 9% sempre confiam, 36% frequentemente confiam, 43% às vezes confiam, 12% nunca confiam.
  • Rádio: 9% sempre confiam, 33% frequentemente confiam, 48% às vezes confiam, 10% nunca confiam.
  • Sites de Notícias: 11% sempre confiam, 39% frequentemente confiam, 33% às vezes confiam, 17% nunca confiam.
  • Redes Sociais: 2% sempre confiam, 12% frequentemente confiam, 51% às vezes confiam, 35% nunca confiam.

Reflexão e Importância da Reputação

Os dados apresentados reforçam a importância de investir em reputação e manter uma equipe dedicada ao relacionamento com a mídia. Em um cenário onde a desinformação é uma ameaça constante, a credibilidade e a reputação se tornam ativos valiosos. É crucial que empresas, especialmente aquelas que operam no segmento B2B, se posicionem de maneira clara e mantenham um relacionamento sólido com profissionais de mídia de veículos de credibilidade.

Na Nobre Press Comunicação, nossa missão é justamente essa: ajudar empresas a se posicionarem e a construir relacionamentos sólidos com a mídia. Em tempos de fake news, a credibilidade é um diferencial competitivo que não pode ser negligenciado.

Investir em uma equipe especializada, seja interna ou através de uma agência terceirizada, é essencial para garantir que a comunicação da sua empresa seja eficaz e confiável. A era da desinformação exige uma atenção redobrada e um compromisso contínuo com a verdade e a transparência.

Você está preparado para esse desafio? Nos chame para uma conversa agendando seu horário aqui.

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